Primeiro congestionamento com a moto carregada.
Você que está nos acompanhando, sabe que já rodamos de moto por Itanhaém, Jacupiranga, Curitiba e que vamos passar por inúmeras outras cidades e países. Mas neste artigo contarei sobre nosso trajeto até Navegantes e como enfrentamos nosso primeiro congestionamento com a moto carregada para viagem.
Partimos antes do almoço da casa da nossa amiga Sibele em Curitiba/PR, mais precisamente as 9:30 horas da manhã e seguimos em direção a Navegantes/SC, para ficarmos hospedados na casa de um primo do Ellison.
Rodamos aproximadamente uma hora, havíamos acabado de passar a saída 648 para Campo Alto/PR, quando nos deparamos com um congestionamento enorme, de mais ou menos 40km, que tivemos de enfrentar com a moto carregada.
O dia estava bem quente, não havia sombra para nos abrigar e não fazíamos ideia de quantos quilômetros a frente acabaria o congestionamento. A estrada é, na maior parte, de duas mãos e todos estavam literalmente parados.
Vimos carros e caminhões com seus condutores e passageiros do lado de fora conversando, várias motos tentando passar com velocidade reduzida pelo corredor central ou pelas laterais e todos estavam tão espremidos que foi necessário fazer um zigue-zague para seguir em frente.
Nossa Vespa (moto) estava totalmente carregada e as malas laterais se tornaram nossas inimigas nesse tipo de situação. Deu vontade de desamarrar tudo e colocar sobre a cabeça para ver se o Ellison conseguia passar mais rápido por entre os carros!
Meu capacete era totalmente fechado, daqueles que só a viseirinha abre, e eu já estava sentindo meu cérebro cozinhar dentro dele.
E a jaqueta então? Já havíamos virado um ensopado dentro dela nos primeiros 30 minutos enfrentando o congestionamento. Tudo isso mesmo sendo uma jaqueta de meia estação sem o forro.
Fomos ultrapassando com cuidado, medindo os espaços para não acertar com a bolsa nenhum retrovisor, e dando passagem para que as motos sem bagagem pudessem seguir na nossa frente.
Avançamos o máximo possível até chegarmos no “beco sem saída”, no ponto em que a Vespinha não conseguia mais desviar dos carros e paramos.
Descemos da moto, tiramos o capacete e pegamos água para hidratar. Enfim, tivemos que esperar iguais aos outros carros e caminhões até a pista começar a se movimentar.
Neste momento compreendemos a realidade de que motos grandes (que não era o nosso caso) e malas laterais podem te “empacar” em um congestionamento igual a um carro qualquer.
Um senhor muito simpático, motorista do carro ao qual paramos na frente, veio conversar conosco; perguntou da nossa viagem, contou de sua paixão por motos, sobre o grupo de motociclistas do qual participava (não me recordo o nome, mas era algo do tipo “Escaravelhos”) e ajudou a fazer nosso tempo passar descontraidamente.
Mais uma meia hora estacionados começamos a ver uma movimentação que indicava que o transito iria fluir. Nos despedimos do homem do carro e agilizamos nossos preparativos para retornar a moto.
Os caminhões e automóveis deram partida e foram saindo devagar. Nosso companheiro segurou o transito na nossa faixa por uns segundinhos para nos ajudar a sair sem problemas.
Rodamos devagar por mais uns quinze minutos até passarmos pelo acidente e encontrarmos a pista liberada para a velocidade normal da estrada.
Deste ponto em diante foi só sucesso e conseguimos ir tranquilos até Navegantes.
Continue nos acompanhando… ainda temos muitas histórias interessantes para contar!
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